A Arábia Saudita e o Brasil firmaram um acordo de cooperação estratégica durante a quinta edição do Encontro de Líderes da Economia Espacial do G20, realizada em Foz do Iguaçu. O acordo marca um importante passo na colaboração pacífica entre as nações para a exploração espacial, com foco no desenvolvimento sustentável e combate às mudanças climáticas.
Mohammed Altamimi, vice-presidente e CEO da Agência Espacial Saudita, liderou a delegação saudita no evento, que reuniu líderes globais para discutir os desafios e oportunidades da economia espacial em um cenário de crescente preocupação com as mudanças climáticas. Durante as sessões de diálogo, Altamimi ressaltou o progresso significativo da Arábia Saudita no desenvolvimento do setor espacial, enfatizando o compromisso do Reino com o uso da tecnologia espacial para promover o desenvolvimento sustentável.
A reunião do G20, com o tema “Economia Espacial e Mudanças Climáticas: Desafios e Oportunidades”, destacou a importância de alavancar inovações tecnológicas para mitigar os efeitos das mudanças climáticas. O acordo entre a Agência Espacial Saudita e a Agência Espacial Brasileira reforça a cooperação entre os dois países em áreas como infraestrutura espacial, estímulo ao investimento e exploração pacífica do espaço.
Altamimi também se reuniu com líderes brasileiros e indianos para discutir o futuro da economia espacial e explorar novas oportunidades de colaboração. Além das reuniões bilaterais com autoridades brasileiras, o executivo saudita dialogou com empresas espaciais brasileiras para explorar potenciais investimentos e parcerias estratégicas no setor espacial.
O acordo de cooperação entre a Arábia Saudita e o Brasil representa um avanço significativo na colaboração internacional para a exploração pacífica do espaço, com foco no desenvolvimento sustentável. A parceria entre as duas nações demonstra um compromisso mútuo em alavancar a tecnologia espacial para enfrentar os desafios globais, como as mudanças climáticas, e promover novas oportunidades econômicas no setor espacial.
Fonte: BRICS/Silvano Saldanha – JN LIBERTTI