O Partido dos Trabalhadores (PT) foi, durante muito tempo, sinônimo de “esquerda raiz” no Brasil: contra o imperialismo, a favor das causas populares e da distribuição de renda. Mas, ultimamente, tem gente coçando a cabeça e se perguntando: será que o PT virou a “esquerda Nutella”? Afinal, algumas decisões e políticas recentes deixaram muita gente confusa. Vamos mergulhar nessa análise, com uma pitada de humor e filosofia barata, para tentar entender se o PT está mais “raiz” ou “Nutella”.
1. Venezuela e BRICS: “Nem sempre são bem-vindos!”
Depois de anos defendendo e comprando briga contra o imperialismo ianque, o Brasil, sob a liderança do PT, disse um sonoro “não” à entrada da Venezuela nos BRICS. Como assim? Segundo Celso Amorim, a questão é diplomática e não ideológica — mas parece que esse “bro code” da esquerda latino-americana foi, no mínimo, pausado.
Alguns até falam que: “O PT é como aquele amigo de infância que começou a fazer pós em administração e agora diz que empreender é vida.”
2. Privatização: Um tabu ou uma conversa séria?
Durante muito tempo, a ideia de privatizar empresas estatais foi tratada como a marca da esquerda raiz. A Petrobras era praticamente o mascote do partido. Mas a conversa mudou — agora parece que estão repensando a questão. Tem gente até especulando se o PT vai dar “match” com a iniciativa privada. Seria o início de uma nova era? Bom, parece que o PT está cogitando ser menos “Guardiões do Estado” e mais “Sócios do Povo”.
3. Política Cambial e Tributação: Dança conforme a música americana?
Quando o assunto é economia, o PT sempre foi conhecido por deixar a música “câmbio controlado” no repeat. Mas agora, com a nova tributação de compras internacionais de até 50 dólares, dizem que o PT está copiando a playlist dos Estados Unidos na disputa comercial com a China. Tá parecendo aquelas músicas que a gente finge que não gosta, mas sempre toca no churrasco e todo mundo canta junto!
4. Cadê as pautas raiz?
Ainda bem que, para a alegria dos “raizeiros”, o PT continua com alguns de seus clássicos de sucesso, como Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida e Mais Médicos. São essas as pautas que fazem o partido parecer aquele tio do pavê, mas que a gente ama, porque ele sempre ajuda na hora do aperto.
5. O Centrão manda?
Uma teoria popular diz que o PT está sob a influência irresistível do “Centrão”. É o famoso método “me apoia aí que eu te arrumo um cargo”. Seria o Centrão o responsável por essa transformação? É quase como se o PT tivesse entrado num “BBB” da política e estivesse disposto a fazer alianças estratégicas pra não ser eliminado.
Será que o PT bateu a cabeça ou o partido amadureceu? No fim das contas, o PT está numa encruzilhada: manter-se como a esquerda raiz e perder terreno político, ou adaptar-se e ver onde isso o leva? Só o tempo dirá, mas uma coisa é certa: os memes e piadas vão continuar. E vamos ser sinceros: eles sempre rendem boas discussões!
O “bro code” é uma expressão que vem do inglês e faz referência a um “código de amizade” informal entre amigos próximos.
Silvano Saldanha/JN LIBERTTI